18/04/2024

Dignidade infinita

 "Uma dignidade infinita, inalienavelmente fundada no seu próprio ser, é inerente a cada pessoa humana, para além de toda circunstância e em qualquer estado ou situação se encontre." (Documento do Tucho publicado na segunda-feira, dia 9 de abril de 2024).  Esta é a primeira frase do documento.

Pergunta: como um ser subsistente, cuja existência não depende de si mesmo, pode fundamentar nisso uma dignidade infinita?

09/04/2024

Dois poetas brasileiros

 



Dois poetas brasileiros, considerados grandes, discutem sobre a morte. Por serem ateus, não conseguem se elevar de platitudes. Seria tão simples dizer que Nosso Senhor na Cruz venceu a morte por nós.

Vejam o que um deles, João Cabral, tem a dizer de Deus: "Esta palavra (agnóstico) tem tanto sentido... Eu sou um sujeito indiferente, eu não sou um materialista polêmico nem anticatólico. Tem gente que vive se torturando, se Deus existe, se não existe. Para mim é simplesmente um assunto que não se coloca".

Onde estarão as almas desses dois poetas agora?


04/04/2024

O Paradoxo de Fermi

 Não há nada mais idiota que esse paradoxo, de um famoso físico. Simplificadamente é o seguinte: por que, apesar da alta probabilidade da existência de civilizações extraterrestres, não observamos nenhuma evidência de tal coisa?

Como assim "alta probabilidade"? De onde tiraram isso? Ah, sim, olhando para o Universo de sua miríade de estrelas e galáxias. Mas o que isso tem a ver com a vida? Nós não sabemos (cientificamente) o que é a vida, nem como ela apareceu por aqui. 

Claro está que nós católicos sabemos muito bem como a vida surgiu: está no Gênesis, muito bem descrito, com todas as letras. 

Se quisermos esquecer nossa Doutrina, o único caminho é cair na idiotice de Fermi, ou coisa pior: ficarmos caçando ET por aí.

23/03/2024

Como responder a uma arrogante idiotice dessas?

 


Não vamos recorrer à Patrística Grega e Latina, nem aos grande santos medievais, porque seria brincadeira de criança. Vamos recorrer a um pensador moderno que se define como judeu secular: o pensador David Berlinsky.

Ele diz, em seu The Devil's Dellusion, que a física nos brindou com quatro grandes teorias: a mecânica newtoniana, a teoria de James Clerk Maxwell do campo eletromagnético, relatividade especial e geral, e a mecânica quântica. Mas citando Roger Penrose, ele acrescenta que elas também compõem um "esquema de coisas tentadoramente inconsistente".

Ele diz mais: "Esses esplêndidos artefatos da imaginação humana tornaram o mundo mais misterioso do que jamais foi. Nós sabemos melhor do que antes o que não sabemos e não compreendemos. Não sabemos como o universo começou. Não sabemos por que ele existe. Charles Darwin falou especulativamente sobre a vida emergindo de um 'pequeno lago quente'. O lago desapareceu. Temos pouca ideia de como a vida surgiu e não podemos com certeza afirmar que ela surgiu. Não podemos conciliar nossa compreensão da mente humana com qualquer teoria trivial sobre a maneira funcionamento do cérebro. Além do trivial, não temos outras teorias. Não podemos dizer nada de interessante sobre a alma humana.Não sabemos o que nos impele à conduta correta ou onde se encontra a forma do bem."

Avança ainda dizendo: "Nesses e em muitos outros pontos também, as grandes científicas falharam. Quanto mais sofisticadas as teorias, mais inadequadas elas são." Mas o mais importante vem abaixo e com isso David Berlinsky destrói toda pretensão de gente como Nikola Tesla.

"Nenhuma teoria científica toca nos mistérios que a tradição religiosa aborda. Um homem que se pergunta por que seus dias são curtos e cheios de sofrimento não está disposto a recorrer à teoria algébrica quântica algébrica para obter a resposta. As respostas que figuras científicas proeminentes ofereceram são notáveis em sua superficialidade. A hipótese de que não somos nada mais do que acidentes cósmicos tem sido amplamente aceita pela comunidade científica. Figuras tão diversas como Bertrand Russell, Jacques Monod, Steven Weinberg e Richard Dawkins disseram que é assim. É um artigo de sua fé, apresentado com a confiança de homens convencidos de que a natureza os equipou para enfrentar realidades que o restante de nós não suporta contemplar. "

18/03/2024

Uma reflexão quaresmal: Mors peccatorum pessima

 Dr. Tronchin, médico protestante que acompanhou os últimos momentos de Voltaire, escreveu: "Quisera eu que todos aqueles que foram seduzidos pelos livros de Voltaire tivessem testemunhado a sua morte". Voltaire morreu, segundo relatos de testemunhas oculares: com gritos de desespero, auto-laceração e deglutição da própria urina e excrementos.

O mundo se seduziu com os escritos de Voltaire. Até hoje seus livros são editados e ensinados livremente (vejam na Amazon). Daí podemos ter uma ideia de como morrerão seus discípulos atuais.

14/03/2024

No, Mr. Feynman, you are wrong! Parte II

"Deus sempre foi inventado para explicar o mistério. Deus sempre é inventado para explicar aquelas coisas que você não entende."

-- Richard Feynman (1918 -1988)

Pensem bem no que Feynman está falando. Que os povos, as civilizações inventaram Deus, ou deuses, para descobrirem mistérios, coisas que eles não entendiam. 

Pensem nos gregos perguntando ao Oráculo de Delfos sobre leis da física, sobre a água salgada do mar, sobre o movimento da lua, etc. 

Agora pensem no Deus verdadeiro, no Deus de Abraão, Isaac e Jacó. Pensem se esse Deus foi inventado. Um Deus que libertou Seu povo do Egito, alimentando-o com o maná que caia do céu todos os dias, durante 40 anos. Essa seria a maior invenção do mundo. 

Pensem também que lei da física, que mistério insondável do universo esse Deus ensinou ao povo escolhido. Ao invés disso, Ele deu a Moisés os Dez Mandamentos. Esse Deus estava muito mais preocupado com as leis morais do que com a leis da física.

Esse mesmo Deus, quando Se fez Homem não explicou aos homens sobre leis obscuras da natureza. Ele disse para os homens primeiro procurarem o Reino de Deus e a Sua Justiça.

10/03/2024

No, Mr. Feynman, you are wrong! Parte I

 "Deus sempre foi inventado para explicar o mistério. Deus sempre é inventado para explicar aquelas coisas que você não entende. Agora, quando você finalmente descobre como algo funciona, você recebe algumas leis que você está tirando de Deus; você não precisa mais dele." 

-- Richard Feynman (1918 -1988)

Quanta ignorância num homem tão inteligente. Um dos maiores físicos do século XX, ganhador de Prêmio Nobel de 1965. Trabalhou na área da física quântica.

Ele defende aqui a doutrina idiota do Deus das Lacunas.

Sobre coisas que você entende e não entende e sua relação com Deus, Feynman tem uma frase muito famosa sobre a mecânica quântica: "Acho que posso dizer com segurança que ninguém entende a mecânica quântica." Ora, se ninguém entende a mecânica quântica, devemos dispensar Deus? Não precisamos mais d'Ele?